HISTÓRIA

O ano era 2009, e num gesto de amor e generosidade, após um chamado particular nascido no coração de seu fundador Irone Claudino e sua esposa Marta, nascia a Vila do Pequenino Jesus. Uma casa destinada ao acolhimento de pessoas com deficiencia de várias idades, com seus vinculos familiares fragilizados ou rompidos, que poderiam finalmente encontrar um refúgio acolhedor.

Após assistir um programa diretamente de Petrópolis, na rede Canção Nova, onde contava a história de uma casa semelhante aos seus sonhos, Irone percebeu que poderia concretizar esse sonho aqui em Brasília. Assim, após inúmeras visitas e diálogos, Irone trouxe o casal Jorginho e Cássia, que auxiliando na construção da Vila, traziam  a missão e carisma da obra.

Irone ardia em seu coração o desejo de abraçar a dor do abandono, e fazia dessa dor a meta de sua vida. “Não consigo olhar um irmão abandonado em sofrimento e achar que não tenho nada a ver com isso.”, dizia ele, em muitas reuniões de formação da Entidade.

O nome surgiu quando, ao pensar em todos os acolhidos que viessem, eles representariam os pequeninos do reino, e dessa forma, tudo seria feito ao próprio Jesus, como nos diz a passagem de Mateus 25, no versículo 40.  “Todas as vezes que fizestes isso a um desses meus irmãos mais pequeninos, foi a mim mesmo que o fizestes.”

Aí estava o carisma da Vila: tocar na carne sofredora de Jesus e fazer-se família com eles.

No dia 15 de agosto de 2009, a Vila do Pequenino Jesus abria suas portas para fazer a diferença no mundo e transformar o sofrimento de tantos.

A estrutura da Vila foi montada ao longo dos anos, sempre priorizando espaços de convivencia arborizados, varandas externas e passarelas para o contato direto com a natureza, além de salas, banheiros e dormitórios amplos e com acessibilidade, promovendo dignidade a cada acolhido. Mas muito além de paredes, a Vila se preocupou em encher a casa de amor, item essencial que preencheria a vida de cada pessoa que ali passasse, sejam acolhidos, voluntários ou benfeitores e que transformaria a Vila em algo além de uma simples instituição:  A vila seria um grande LAR!

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